Seguimos numa viagem organizada, mas os tempos livres concedidos permitiram aventurarmo-nos de táxi pelas movimentadas ruas do Cairo e visitar, por exemplo, a Mesquita de Alabastro, que oferece vistas generosas da cidade.
Mesquita de Alabastro
Visitámos o Museu do Cairo, com um espólio excepcional de história faraónica, uma casa de papiro e os souks de Khan El Khalili, um original mercado oriental, cuja história remonta ao século XIV.
E, claro está, visita obrigatória ao planalto de Gizé, símbolo do Antigo Egipto com as suas 3 pirâmides: Kheops (a maior, construída no ano de 2690 a.C, uma das 7 Maravilhas do Mundo), Kephren e Mykerinos, guardadas pela célebre Esfinge com corpo de leão e rosto de faraó.
Colossos de Memnon
Na margem oriental, visita ao magnífico Templo de Karnak onde regressámos mais tarde para assistir a um espectáculo de luzes sobre os templos e o lago, passando assim uma noite de Natal diferente. Isto em 2007.
Já instaladas no barco, iniciámos a navegação Nilo acima a partir de Luxor.
Felizmente (para os meus parâmetros), o cruzeiro em que se alojou todo o restante grupo ficou sobrelotado, o que nos deu a possibilidade de ficar num outro muito mais pacato.
Ideal para apreciar, ler, conversar, ouvir música, meditar...
... contemplar, silenciar....
... relaxar e experimentar outras actividades...
Esna
Os barcos alinhados esperam a passagem nas comportas de Esna, facto que permite aos vendedores locais abeirarem-se dos navios com os seus produtos, em pequenas lanchas.
Retomamos o Cruzeiro no Nilo no dia seguinte.
Edfu
Em Edfu visita ao templo, morada do deus Hórus. Continuação da navegação para Kom Ombo onde visitámos o templo dedicado a Sobek, o deus-crocodilo e a Haroéris.
Templo de Philae; mercado de Assuão
De madrugada, viajámos de autocarro para Abu Simbel para visitar os famosos templos talhados na rocha. Daí regressámos de avião a Assuão e novamente ao Cairo.
Abu Simbel é um complexo arqueológico constituído por dois grandes templos escavados na rocha, situados no sul do Egipto, perto da fronteira com o Sudão, numa região denominada Núbia. Os templos foram mandados construir pelo faraó Ramsés II em homenagem a si próprio e à sua esposa preferida, Nefertari. O Grande templo de Abu Simbel é um dos mais bem conservados de todo o Egipto.
No entanto, este não é o seu local de construção original. O complexo foi transladado durante a década de 1960, com a ajuda da UNESCO, para não ficar submerso devido à construção da barragem de Assuão e do consequente aumento do caudal do rio Nilo.
Quando a barragem foi concluída, em 1970, muitas aldeias Núbias ficaram submersas sob as águas do lago de retenção, ao qual foi dado o nome de Lago Nasser.
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