Nos Emirados conjugam-se montanhas e dunas de areia, praias e parques verdes, bairros de casas antigas e shoppings ultra-modernos. Este país é tanto um interessante destino turístico como um dinâmico centro internacional de negócios.
Saí do aeroporto manhã cedo e pedi à condutora do táxi para me levar ao posto de turismo. Visitei o Dubai em abril de 2006 porque calhava em caminho e aí fazia escala. Não tinha qualquer mapa, informação ou referência. ‘Onde é isso?’, perguntou-me ela. Fiquei completamente desarmada.
‘To the city center’, saiu-me. ‘Ahhh, isso eu sei, sister!’, exclamou ela. E eu a imaginar como o centro da cidade deveria ser enorme. Qual não é o meu espanto quando a vejo entrar num parque de estacionamento de um centro comercial… precisamente o ‘City Center’!
Tudo bem, fiquei ali. Um bocado desconsolada porque não era propriamente o que me apetecia visitar no Dubai, mas logo veria o que fazer.
E calhou mesmo bem. Dali partiam os autocarros turísticos de dois andares que faziam dois diferentes circuitos pela cidade. Comprava-se um bilhete para o Big Bus e podíamos andar o dia todo, visitando o que nos apetecesse pelo tempo que quiséssemos, hop-on hop-off, entrando e saindo nas paragens estrategicamente situadas. Uma bela forma de ter uma ideia geral da cidade.
O Burj Al Arab ("A Torre Árabe", em árabe) está construído numa pequena ilha artificial ligada à praia de Jumeirah por uma ponte. Com 321 metros é a mais alta estrutura exclusivamente usada como hotel e é um ícone que simboliza a transformação urbana no Dubai, imitando a vela de um barco.
Mall of the Emirates & Ski Dubai
O Mall of the Emirates é um enorme centro comercial que, para além de uma variedade típica de lojas, cinemas e um teatro, tem a primeira pista de ski em recinto fechado do Médio Oriente, o Ski Dubai, inaugurada em finais de 2005.
O Museu de Dubai, situado no Forte Al Fahidi, é outro edifício imponente. Foi construído por volta de 1799 e serviu várias vezes como guarnição, palácio e prisão. Foi renovado em 1970 para albergar o museu.
Mesquitas
No lado Deira, uma ampla e bem iluminada avenida pavimentada estende-se desde o Corniche, frente ao Golfo Pérsico, até ao terminal de construção dos atraentes ‘dhows’, ao lado da ponte Maktoum.
O Creek é uma entrada de água do mar natural que corta o centro da cidade. É o ponto histórico central da vida no Dubai onde se pode apreciar a cor e o movimento da carga e descarga de navios que ainda seguem rotas comerciais antigas.
Uma forma atractiva de apreciar o Creek e os ‘dhows’ é apanhar um ‘abra’, um dos pequenos táxis de água que atravessam o Creek desde os souks (mercados) de Deira para aqueles no lado Bur Dubai.
O dhow é uma embarcação tradicional árabe com uma ou mais velas latinas. É usado principalmente para transportar objectos pesados.
Mercados do ouro e das especiarias
Para manter os espaços verdes é necessária muita água. Doce, claro está. Para a obter a água do mar passa por um processo de dessalinização.
Este é o país de projectos megalómanos, como os arranha-céus mais altos do mundo e os arquipélagos artificiais (O Mundo, A Palmeira), em que a água é mais cara que o petróleo…
O porto e o Creek ao entardecer
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