O primeiro estado polaco foi criado em 966. Em 1918, após a Primeira Guerra Mundial, a Polónia era um país independente mas foi ocupada por tropas nazistas e soviéticas durante a Segunda Guerra Mundial. Com o fim do conflito, emergiu como um país comunista, integrante do bloco, sob controlo da antiga União Soviética. Em 1989, o governo comunista foi derrubado e a Polónia inaugurou a fase informalmente conhecida como "Terceira República Polaca".
Cracóvia foi capital da Polónia entre 1320 e 1596. Ao contrário de Varsóvia, o seu Centro Histórico escapou à destruição durante a guerra e a ocupação comunista, estando inscrito pela UNESCO desde 1978 na lista do Património Mundial. A cidade situa-se nas margens do rio Vístula e é famosa pelos seus preciosos monumentos culturais e artísticos. Possui uma força mágica! Aqui, segundo dizem, encontra-se uma das sete pedras sagradas, misteriosas fontes de energia, situadas em distintas partes do mundo.
Chegámos a Cracóvia à tardinha e, depois do jantar no hotel, desvendámos o caminho para o centro até darmos com a praça principal ladeada de bares e discotecas de entrada livre. Fomos espreitar vários sítios só para ver o ambiente, nem chegámos a fazer consumo pois queríamos dormir cedo. Na manhã seguinte fizemos uma visita guiada com um senhor que falava português. Fomos dar àquela praça. Inadvertidamente comentei que lá havíamos estado na noite anterior. Aí o guia olhou para mim e, em tom grave, proferiu: “As discotecas são o antro do diabo!”. Percebi que a abertura recente ao ocidente não era lá muito bem vista pelos mais velhos e que devia era ficar calada…
Praça do Mercado
Rynek Glówny, a praça principal de Cracóvia, é considerada a maior praça medieval da Europa. Na sua parte central eleva-se o edifício Sukiennice. A praça do mercado está rodeada de esplêndidas casas e edifícios históricos como a belíssima Igreja gótica de Santa Maria, com as torres diferentes.
Castelo Real
Na colina de Wawel encontra-se o Castelo Real, antiga residência dos reis polacos, construído na primeira metade do século XVI. Entrou em decadência quando a Corte se mudou para Varsóvia mas hoje é possível visitar os aposentos reais, a Sala do Arsenal e o Tesouro da Coroa. A catedral de Cracóvia também fica nesse monte e abriga os túmulos de reis polacos.
Wawel e o dragão
Varsóvia, a capital, está na lista do Património Mundial da UNESCO com a sua Cidade Velha e associações com incontáveis artistas e compositores polacos como Chopin. A Praça do Mercado, em cujo centro se destaca o monumento à Sereia Sawa, símbolo de Varsóvia, está rodeada pelas casas das antigas famílias burguesas, coloridas e bem decoradas. Na parte oriental da praça ergue-se o Castelo Real, de estilo barroco com elementos góticos e fachada rococó.
Praça central, Coluna do rei Sigismund
Castelo Real
Fizemos uma visita a Varsóvia, deveras emocionante, com uma guia, já de certa idade, que perdera familiares nos campos de concentração. A cidade foi quase totalmente destruída na Segunda Guerra Mundial e reconstruída de acordo com os planos originais com o esforço de toda a população.
Parque Real Lazienki e monumento a Chopin
Varsóvia está agora repleta de altos prédios e edifícios, McDonald’s, Pizza Huts e outros bares ‘importados’, onde ‘a malta nova’ gosta de parar. É a invasão do capitalismo, na época dos zlotys…
Passagem por Czestochowa, o mais antigo santuário mariano da Polónia, onde se venera a Virgem Negra. Chegámos a Wroclaw (Breslavia) à noite e visitámos a praça do mercado, de traçado medieval. Uma vez mais gostei imenso da atmosfera daquela praça central, da arquitectura dos edifícios, as casas coloridas à volta e a bonita imagem da câmara no centro.
Câmara de Wroclaw
Wroclaw
Quando deixámos a cidade passámos a ponte sobre o rio Oder. Ainda se notavam os vestígios da grande inundação de Julho desse ano, 1997, que atingiu também a República Checa.
Rio Oder
muito legais as fotos da sua viagem!
ResponderEliminarbjs