Primeiro há que conhecer os cantos à casa. Não conhecerei tudo, mas percorri Portugal de lés a lés. Gosto de ir a sítios recônditos, interessantes, aventurar-me por trilhos e caminhos de terra batida (o que significou espatifar o carro várias vezes). O melhor mesmo é palmilhar os trilhos a pé. Temos um país lindo, com recantos que surpreendem. Pena ser tão mal estimado. Fica uma breve amostra nas imagens desta terra de vestígios ancestrais, alguns bem enigmáticos.
Dólmen da Orca
Um imponente monumento funerário, o mais conservado e o de maiores dimensões do Circuito Pré-histórico de Fiais/Azenha no concelho de Carregal do Sal. Integra-se no grupo de megálitos de grandes dimensões da Beira Alta, cuja construção terá ocorrido há cerca de 5.500 anos.
Dólmen da Orca
Cromeleque dos Almendres
O mais importante recinto megalítico conhecido na Península Ibérica, tanto no que diz respeito às dimensões, como ao estado de conservação, situado num dos pontos mais altos do arredores de Évora, exposto a Nascente. Inicialmente era constituído por mais de uma centena de monólitos alguns dos quais ostentam gravuras de carácter simbólico, com temas em tudo semelhantes aos que conhecemos em alguns dólmens peninsulares e, curiosamente, também nos monumentos bretões (círculos, ferraduras, crescentes lunares, serpentiformes, báculos). Foi um monumento com funções religiosas e, provavelmente, um primitivo observatório astronómico.
Belezas naturais escondidas por aí…
Fisgas do Ermelo
As águas calmas mas perseverantes do rio Olo, que nasce no Parque Natural do Alvão, cavaram um desnível de 200m de extensão ao longo de milénios, precipitando-se numa deslumbrante cascata. É uma das maiores quedas de água de Portugal, embora não se precipitando numa vertical absoluta mas através de uma grande barreira de quartzitos que forma um profundo socalco. No topo das quedas situam-se belas lagoas, muito procuradas de Verão.
As águas calmas mas perseverantes do rio Olo, que nasce no Parque Natural do Alvão, cavaram um desnível de 200m de extensão ao longo de milénios, precipitando-se numa deslumbrante cascata. É uma das maiores quedas de água de Portugal, embora não se precipitando numa vertical absoluta mas através de uma grande barreira de quartzitos que forma um profundo socalco. No topo das quedas situam-se belas lagoas, muito procuradas de Verão.
Fórnea
Um estranho fenómeno geológico, no Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros, que dá a ilusão de ser um anfiteatro natural. Assemelha-se a um enorme abatimento da crosta terrestre começando em Chão das Pias e descendo até Alcaria. As erosões provocadas pelas chuvas e pelas águas nascentes criaram um cenário natural impressionante. No interior da Fórnea encontra-se a Cova da Velha, uma cavidade com uma nascente que alimenta o Ribeiro da Fórnea.
Alcaria
Serras recheadas de museus subterrâneos,
Fórnea, Grutas da Moeda
aprazíveis, algumas que chegam à lua.
Gerês, Serra de Sintra
Serras de neves incertas que dão p’rá brincadeira.
Serra da Estrela
Montanhas de retiro e silêncio,
Serra de Monchique
em que se perdem aldeias e vilas de pedra,
umas abandonadas,
Serra da Freita, aldeia mágica de Drave
outras reconstruídas.
Sortelha, Piódão, Romeu
Romeu
Aldeia transmontana que tem como principais motivos de interesse turístico as suas casas muito bem conservadas que beneficiaram de importantes obras na época do Estado Novo e o Museu das Curiosidades (espaço simples, onde o visitante encontra numerosos testemunhos da evolução da forma de vida rural, que vão desde automóveis e alfaias agrícolas, até bicicletas e material portátil ligado ao cinema). Excelente o restaurante Maria Rita com os seus petiscos: bacalhau à Romeu, feijoada à transmontana, sopa seca e açorda de espargos bravos.
País fortificado,com fortalezas ou castelos altaneiros, de 5 quinas,Aldeia transmontana que tem como principais motivos de interesse turístico as suas casas muito bem conservadas que beneficiaram de importantes obras na época do Estado Novo e o Museu das Curiosidades (espaço simples, onde o visitante encontra numerosos testemunhos da evolução da forma de vida rural, que vão desde automóveis e alfaias agrícolas, até bicicletas e material portátil ligado ao cinema). Excelente o restaurante Maria Rita com os seus petiscos: bacalhau à Romeu, feijoada à transmontana, sopa seca e açorda de espargos bravos.
Almeida, Castelo Melhor, Sabugal
símbolos da nacionalidade, prendas de rainhas,
Alcanede, Óbidos
moradas últimas de cavaleiros templários,
Monsaraz
ou espelhados em campos de arroz.
Montemor-o-Velho
Cidades-berço, sábias e invictas,
Guimarães, Coimbra, Porto
com Domus Municipalis e vestígios de outros povos,
Caminha, Bragança, Évora
terra de grandes artistas.
Bordalo Pinheiro-C.Rainha, Camões-Jerónimos
Paisagens policromáticas variadas
Alentejo
e ruas forradas a jacarandá.
Lisboa
Fé e tradições fervorosas de vento em popa.
Fátima, Constância
Uma costa gira e colorida, com igrejas de praia,
Aveiro, Mira
praias de areia branca e gastronomia rica,
Algarve
em que o mar é soberano.
Foz do Arelho
Lagoa de Óbidos
Lagoas extensas e baías de marquesas,
S.Martinho do Porto
cenários que convidam a caminhadas,
Paredes de Vitória
ondas para surfar,
Baleal
naus que miram as ilhas e conduzem à meditação.
Peniche
O arquipélago das Berlengas
Situado a cerca de 10 km ao largo da costa de Peniche. É constituído por três grupos de ilhéus: Berlenga Grande e recifes próximos, Estelas e Farilhões-Forcadas. Pela Berlenga já passaram monges, piratas e soldados; hoje acolhe uma pequena comunidade de pescadores. Mas muito antes da chegada do Homem, já albergava um ecossistema de características únicas que actualmente enfrenta diversas ameaças.
País de grandes homens e grandes feitosSituado a cerca de 10 km ao largo da costa de Peniche. É constituído por três grupos de ilhéus: Berlenga Grande e recifes próximos, Estelas e Farilhões-Forcadas. Pela Berlenga já passaram monges, piratas e soldados; hoje acolhe uma pequena comunidade de pescadores. Mas muito antes da chegada do Homem, já albergava um ecossistema de características únicas que actualmente enfrenta diversas ameaças.
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